Coletivo de investigadores em Educação Ambiental Superior na América Latina e Caribe

EArte Argentina

O EArte-Ar é composto por 14 a 18 membros, entre os quais se encontram pesquisadores e pesquisadoras, bolsistas de doutorado, doutorandos, bolsistas de graduação, pertencentes a diferentes universidades do país: Universidade Nacional de Hurlingham (onde o projeto está alojado), Universidade Nacional de Santiago del Estero (com pesquisadores do INDES - CONICET-UNSE-), Universidade Nacional de Córdoba, Universidade Nacional de Villa María (com pelo menos uma das pesquisadoras da UNVM-CONICET), Universidade Católica de Córdoba, Universidade Nacional de Mar del Plata (com uma pesquisadora do IIMyC, CONICET-UNMDP), Universidade Nacional de General Sarmiento, Universidade da Patagônia San Juan Bosco, Universidade Nacional de Tres de Febrero, e Universidade Nacional de Salta. Até o momento, o EArte-Ar tem sido financiado através de três projetos: (i) A educação ambiental na agenda das universidades argentinas. Análise das teses de pós-graduação: correntes e tendências teórico-metodológicas, com ênfase na região do noroeste argentino (PI-UNSE 2020-2021). (ii) A Educação Ambiental (EA) na agenda das universidades argentinas. Temas e tendências teórico-metodológicas em teses de pós-graduação, com ênfase na região do AMBA. (Pi-UNAHUR 2021-2023) E (iii) A Educação Ambiental (EA) na agenda dos pesquisadores das universidades argentinas como insumo para o desenho e a implementação de políticas públicas. Temas e tendências teórico-metodológicas em teses de mestrados e doutorados (PI-UNAHUR 2023-2025).

EArte Brasil

Atualmente, o EArte Brasil conta com 39 integrantes de 8 universidades: Universidade Federal Fluminense, Universidade Federal do Paraná, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Universidade Estadual Paulista, Universidade de Campinas, Universidade Federal de Itajubá, Universidade de São Paulo e Universidade do Estado de Minas Gerais. O projeto recebeu financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq (2010–2012 e 2012-2016), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP (2020-2022) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - FAPEMIG (2023-2026). O Brasil é um país de referência na área, possuindo uma iniciativa que data de 2006. No entanto, foi em 2008 que o projeto tomou a denominação de Projeto EArte. O trabalho contínuo resultou na sistematização de um Banco de Teses de Mestrados e Doutorado em Educação Ambiental com 6.142 trabalhos de pesquisa desenvolvidos em vários programas de pós-graduação em todo o país de 1981 a 2020.

EArte México

No âmbito do EArte ALyC, o México vem desenvolvendo seu projeto com base em: (i) teses de mestrados e doutorados localizados na UNAM e (ii) um levantamento impulsionado pela Universidade Autônoma do Estado de Morelos (UAEM). No caso da UNAM, há uma equipe formada por 6 pesquisadores dessa Universidade, organizados segundo períodos de apresentação de teses: i) 1996 e anos anteriores, ii) 1997-2003; iii) 2004-2007; iv) 2008-2011; v) 2012-2019. Por outro lado, no caso da UAEM, está em processo de identificação do universo de teses, incluindo material proveniente de outras instituições de ensino superior, particularmente da Universidade Autônoma de Guerrero (UAGRO) e da Benemérita Universidade Autônoma de Puebla (BUAP). Por enquanto, a UAEM não conta com financiamento, sendo vinculada ao EArte desde 2019.

EArte Cuba

O projeto envolve 6 pesquisadores do CEEA-GEA, 4 colaboradores e 10 doutorandos, que estão fazendo sua pesquisa na linha de educação ambiental e energética. Os antecedentes do CEEA-GEA remontam ao Projeto “GEA” (Gestão para a Educação Ambiental) que começou a ser implementado desde 1995 no Instituto Superior Pedagógico Enrique José Varona (hoje UCPEJV) e na Ciudad Escolar Libertad, orientado à formação ambiental permanente de profissionais da educação. O CEEA-GEA, como parte dos projetos de pesquisa concluídos, cinco no total com mais de 20 resultados sobre educação ambiental e energética, incorporou entre suas ações revelar o estado da arte nesse tema, desde as teses doutorais em Ciências Pedagógicas e da Educação em Cuba. Um primeiro estudo revelou os resultados desde 1980 até 2012, onde se pretendeu divulgar o conhecimento que vem sendo gerado de forma progressiva nos últimos anos no campo da pesquisa sobre esse tema; e orientar os aspectos educativos e pedagógicos presentes nas teses defendidas, aos quais se tem dado continuidade até hoje, com o objetivo de revelar as principais contribuições das teses doutorais à educação ambiental e energética.

EArte Chile

O Chile vem desenvolvendo seu capítulo nacional a partir da Universidade de los Lagos. Atualmente, está em andamento um projeto de pesquisa (até o momento sem financiamento) que tem como objetivo analisar a influência do Pensamento Ambiental Latino-Americano (PAL) na pesquisa de pós-graduação desse país. A partir do projeto, propõe-se: (i) compilar as teses de mestrado e doutorado em Educação Ambiental da base de dados EArte ALyC que tenham acesso digital ao texto completo no período de 2010-2020; (ii) realizar uma análise bibliométrica com as citações a autores do PAL, utilizando uma metodologia quantitativa de análise de redes sociais (ARS).

EArte Colômbia

A Universidade do Tolima conseguiu um projeto de pesquisa aprovado em 2017, denominado Estado da Arte da Pesquisa em Educação Ambiental em Mestrados e Doutorados de Universidades de Ibagué e de Manizales, com a participação de 6 pesquisadores e uma assessora nacional da Universidade Pontifícia Bolivariana. Por outro lado, a Universidade Distrital Francisco José de Caldas vem trabalhando com 2 projetos aprovados e um em fase de design, associados ao EArte Colômbia. Os projetos aprovados são intitulados: 1) Análise de paradigmas de pesquisa em investigações em Educação Ambiental em três universidades públicas na Colômbia. (2010-2020). Este projeto envolve 3 pesquisadores e 2) Análise de Representações Sociais de Ambiente (RSA) em investigações de Educação Ambiental em três universidades da Colômbia (2015-2018), neste caso envolvendo dois pesquisadores. Finalmente, no projeto em processo de design estão envolvidos 3 pesquisadores.